Sacerdote (do latim Sacerdos, otis) é um ministro religioso, habilitado para dirigir ou participar em cerimônias de culto, sendo compreendido como uma ligação entre as divindades e os homens.
Sacerdócio é a condição de pessoas que executam as cerimônias de determinada religião dentro de um templo. É designado de Sacerdote (ou Sacerdotisa) quem participa do sacerdócio, e este é responsável por proceder aos cultos, os ritos, ministrar leis, regras e tradições e demais serviços ligados à crença do templo ao qual está vinculado.
A hierarquia existe em todos os sacerdócios e cada religião tem seus líderes, com deveres, vestuário, ritos e forma de transmissão na sua função sacerdotal.
As religiões conservam a figura do sacerdote com certas diferenças. São funções sacerdotais, para efeito de comparação, porém com diferenças significativas entre as religiões. Em última toda religião possui um mediador entre Deus e a comunidade e os Babalorisà, Iyàlorisa e Babalawo são os Sacerdotes no Candomblé.
Para se atingir o Sacerdócio dentro do Àse, temos um longo e árduo caminho a percorrer.
Tendo como base à iniciação, que é o inicio de tudo dentro da religião, e ainda sendo essa iniciação feita dentro de um Àse “legitimo” de matrizes africanas. Apos o cumprimento dos anos e de todas as obrigações necessárias, pertinentes e obrigatórias, e tendo sido escolhido pelo Orisà, o Filho do Orisà terá a condição e o direito de exercer o Sacerdócio.
O perfil que se espera em um Sacerdote é princípio da intuição, autoconfiança e da iniciativa, ser auto conhecedor e não dependente. Ter pureza e viver principalmente para o Maior; e o Maior é Tudo; Ouvir e “escutar” as mensagens de quem o guia e sintonizar com a fé; atingir o conhecimento do oculto e reter na memória. Ter saúde mental e emocional é muito importante, pois é “equilíbrio”. Ser humilde e respeitar o próximo são fatores primordiais. Ter espírito de liderança porem sempre com humildade. Ter discernimento... Mas tudo isso não tem valor se não tiver o verdadeiro amor pelos Orisà.
O Sacerdócio, para nós, não é uma escolha pessoal e sim uma condição, pois somos escolhidos.
Ser Sacerdote não é ser “ditador”, é ser tolerante, orientador, paciente, conselheiro, compreensivo porem com o discernimento e postura. Não é ser um juiz, pois quem nos julga e tudo determina é o Orisà.
Passar para seus seguidores o aprendizado ao longo dos anos e prepara-los para a vida religiosa e a vida em geral.
Ter orgulho de sua raiz (descendência de Àse) e respeito incondicional por sua ancestralidade.
Na verdade, todo bom sacerdote, a rigor foi um bom Iyawo, pois somente apos a iniciação é que começa o aprendizado de fato.
Para muitos e posso bem dizer para todos, o Àse é uma eterna escola, os mais novos aprendendo com os mais velhos e os mais velhos aprendendo com os mais antigos ainda.
*Sacerdócio = Fé, Humildade, Amor INCODICIONAL, Dedicação, Tolerância, Postura, Coragem e Conhecimento!
Àse
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