* Mãe Sheila é Iyàlorisà. Foi iniciada no Rio de Janeiro em 1976 por Josertina da Cruz Lessa (Mameto Oya Ice), filha de santo de MonaDewi, também conhecida como Vó Nanã, fundadora de uma conceituada casa de tradição Banto em Aracajú-SE da raiz Bate Folha. Na década de 80 passou a fazer parte da nação Ketu ao tomar suas obrigaçõs na raiz do Gantois. Em 1993, fundou sua "Casa de Santo", o Ilé Àse Àáfin Àbàmì Òsun, em Campos Elisios - Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde funcionou por alguns anos, e hoje é situada na Vila Angélica, Chácara 87 da QD 47 - Jardim Recreio - Piabetá, é divulgadora e defensora da Cultura Afro e Afro-brasileira. Desenvolve um trabalho comunitário bem como de exclarecimento e entendimento aos seus filhos de santo, e procura informar ao máximo o povo em geral, através de programas de rádio e palestras, a respeito da cultura e da religiosidade afro que já foi tão reprimida no passado, e é discriminada ainda nos dias de hoje.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crescimento dos Àse

É fato que nossa Religião cresceu muito, e porque não dizer, cresceu desordenadamente.
A pura essência, regras e tradições se perderam de alguns anos para a atualidade.
Não venho aqui para criticar, pois cada um sabe de si e ninguém é dono da única verdade. Acredito que os seguidores de Àse deveriam ser mais unidos e com isso aproximariam-se mais da Terra Mãe. Cultos puros, seguindo a risca a Mãe África. O Candomblé não foi inventado e sim trazido pelos negros africanos que foram obrigados, pelo trafico de seres humanos, a permanecer em outras nações como a exemplo, o Brasil.
Não fui eu nem nenhum outro Sacerdote do Novo Mundo que criou essa Religião/Crença, pois ela é milenar. É fato comprovado que o Culto aos Orisà vem de AC, por tanto é a Religiosidade mais antiga do mundo.
Quem somos nós, simples Sacerdote e/ou Iniciados, para criarmos novas formas de cultos ou inovarmos essa Religião milenar? Somos seguidores dos Orisà africanos, bem como de sua cultura e mitologia.
Como disse, não sou dona da verdade, mas aconselho a muitos que me procuram, a terem o divido cuidado e cautela ao assumir o comprometimento com um Àse. Vele atentar em tomar por principio a origem desse Àse e de seu Sacerdote. Lembrando também que não é o tamanho, luxo ou a riqueza material de uma casa que faz dela, ter de fato, a pura essência, fundamentação, tradição e àse sagrado.
A Sabedoria é nobre, o Orisà é Divino e o Àse é Sagrado... Essas são as verdadeiras riquezas que só ao longo dos anos que um Sacerdote adquire e com discernimento as preserva.

Beijos de mãe...